NÃO DEIXE ÁGUA PARADA!
Por que a guerra
contra o Aedes aegypti é tão difícil de ser vencida?
Certamente a
culpa não é do mosquito. Afinal, água parada, descarte irregular
de lixo e condições climáticas favorecem sua proliferação. Só
políticas públicas de combate ao inseto também não resolvem. A solução
passa por inciativas da população, que precisa se conscientizar da necessidade de evitar o acúmulo de água limpa parada em casa.
Comportamento do
mosquito
O Aedes aegypt vive
no interior e arredores das casas. As fêmeas transmitem doenças
porque precisam de sangue humano para produzir ovos. A oferta de
criadouros (água limpa parada e água da chuva armazenada em pneus
velhos, garrafas pet, sacos plásticos, copos descartáveis, etc.) e pessoas disponíveis para serem picadas garantem a sobrevivência do
inseto.
Ações do poder
público não bastam para eliminar o mosquito
Apesar das campanhas
de conscientização, as residências representam o maior potencial
de proliferação. O extermínio das larvas exige intervenções com
potentes larvicidas e inseticidas de uso profissional. Porém, o medo
de assaltos praticados por falsos agentes de saúde, faz com que
muitos moradores impeçam o combate ao mosquito nas residências. A
técnica conhecida como “fumacê” também não é muito eficiente, pois a
formulação química tem que alcançar a asa do inseto durante o
voo (O Aedes aegypt permanece a maior parte do tempo em repouso).
O que pode ser feito para
erradicar o Aedes aegypti?
Enquanto não houver
uma solução definitiva, a redução da quantidade de mosquitos é a
melhor estratégia para controlar a proliferação das doenças
causadas por dengue, chikungunya e zika vírus.
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Evite expor água limpa e parada;
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Caixas d'água e outros recursos de armazenamento para épocas secas devem permanecer com tampas;
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Feche bem todos os recipientes como latas, baldes e vasilhas;
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Mantenha garrafas de boca para baixo ou tampadas;
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Não exponha pneus velhos, latas, garrafas e outros objetos a água da chuva. Mesmo em lugar coberto, retire a água porventura neles contida;
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Acrescente areia aos pratos sob os vasos. Cuidado com plantas que armazenam água nas pétalas ou folhas;
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Limpe diariamente os bebedouros de pássaros e de animais domésticos; Descarte o lixo em lixeiras bem fechadas. Amarre bem sacos e sacolas plásticas e não acumule entulho em casa ou em terrenos baldios;
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Limpe calhas e condutores de água da chuva para evitar entupimentos (eventuais reparos devem ser feitos com urgência).
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Evite o acúmulo de água nas lajes.
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Piscinas, fontes e estátuas devem ser limpos regularmente;
- Evite picadas usando repelentes nas áreas do corpo não protegidas por roupas;
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Receba os agentes sanitários e facilite as inspeções em seu imóvel;
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Converse com seus amigos e vizinhos sobre o combate ao Aedes aegypt;
Lembre-se:
Os ovos de Aedes
aegypt são muito resistentes e seu ciclo de desenvolvimento é de
uma semana. Repita as vistorias a cada sete dias para evitar o surgimento de qualquer
foco de água limpa e parada.
Homens, mulheres,
adultos, jovens e crianças. Cada cidadão é um soldado nesta
guerra, dando sua contribuição individual. Só a intensificação
das ações de combate ao mosquito podem enfrentar a epidemia e
evitar novas vítimas de contaminações por dengue, zika vírus e
chikungunya.
Clique aqui e saiba mais sobre Aedes aegypt, dengue, chikungunya e zika vírus.
Comitê
Civil Contra a Dengue em São Paulo.
Disque
Dengue: 156 / tel. 11 3396-4000.
